O Fórum Descolonização: os Desafios de quem Vive em Estado de Emergência, que aconteceu na MITsp 2019, reúne artistas e pesquisadores que indagam, cada qual com base em suas experiências, como a arte lida – ou deixa de lidar – com os processos de descolonização.
O cineasta Adirley Queirós, a artista venezuelana Deborah Castillo e a slammer Luz Ribeiro são os convidados desta mesa. Nela, refletem sobre a invisibilização das periferias e das regiões marginalizadas. A mediação é do diretor e dramaturgo José Fernando Peixoto Azevedo.
Adirley Queirós é cineasta e mora em Ceilândia, cidade-satélite de Brasília, desde o ano de 1978. É diretor cinematográfico, roteirista, montador e ministra cursos de realização cinematográfica. Realizou os longas-metragens “Branco Sai, Preto Fica”, “A Cidade É uma Só?” e “Era uma Vez Brasília”, que receberam mais de quarenta prêmios em festivais brasileiros e internacionais. Com a cineasta portuguesa Joana Pimenta, dirigiu o longa-metragem “Mato Seco em Chamas”.
Deborah Castillo é uma artista multidisciplinar venezuelana, baseada no Brooklyn, Nova York. Ela recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Prêmio Armando Reveron e o AVAP, ambos na Venezuela. Participou também de diversas residências artísticas internacionais, dentre elas NYFA Immigrant Artist Mentoring Program (2015), em Nova York; The Banf Center (2015), no Canadá; e Atlantic Center for the Arts (2014), na Flórida.
Luz Ribeiro é poeta e slammer paulistana, autora dos livros “(in)dependentes eterno contínuo” (2013) e “espanca-estanca” (2017). Integra o coletivo de teatro Legítima Defesa, que pesquisa a negritude e seus desdobramentos, e o Slam das Minas – SP, batalha de poesia para mulheres e homens trans. Vencedora de torneios de poesia, tais como: FLUP SLAM NACIONAL em 2015, SLAM BR em 2016. No ano seguinte, representou o Brasil na Coupe du Monde de Poésie (Copa do Mundo de Poesia, em Paris), classificando-se entre os semifinalistas.