de 1° a 5 de dezembro
Programa da MITsp para a internacionalização das artes cênicas brasileiras, a Plataforma Brasil apresenta, em 2021, uma mostra digital com 18 trabalhos nacionais exibidos em formato de vídeo. A programação tem curadoria de Kil Abreu e Sônia Sobral e traz um recorte com produções brasileiras de vários estados, com teatro, dança e performance – alguns espetáculos são inéditos na MITsp, outros já participaram de edições anteriores da MITbr – Plataforma Brasil. Eles serão apresentados gratuitamente ao público e a programadores de festivais nacionais e internacionais, convidados pela MITsp. Os trabalhos contarão com legendas em inglês, audiodescrição e Libras e ficarão disponíveis, on demand, durante todo o período da mostra.
A Árvore
Alessandra Negrini, Ester Laccava, João Weiner, Silvia Gomez
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Delirar o Racial
Davi Pontes e Wallace Ferreira
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DESFAZENDA – ME ENTERREM FORA DESSE LUGAR
O Bonde
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Glitch
Flavia Pinheiro
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Homem Torto
Eduardo Fukushima
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IN.VERTER À DERIVA
Cia. Les Commediens Tropicales
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Marise Maués
Serenatas Dançadas
Soraya Portela
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Vapor
Original Bomber Crew
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Boca de ferro
Marcela Levi e Lucía Russo
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Dinamarca
Grupo Magiluth
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Manifesto Transpofágico
Renata Carvalho
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Protocolo Elefante
Grupo Cena 11 Cia. de Dança
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(VER[]TER) À DERIVA
Cia. Les Commediens Tropicales
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Vestígios
Marta Soares
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LANÇAMENTOS DE LIVROS
“A Árvore” e “By Heart e Outras Peças”
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A ÁRVORE
Alessandra Negrini, Ester Laccava, João Weiner, Silvia Gomez
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
SINOPSE
Híbrido entre o teatro e o cinema, o monólogo bebe no fantástico e no absurdo para discutir nossa relação de amor e ruínas com o meio ambiente e o planeta em que vivemos. A narrativa acompanha a personagem M. (Alessandra Negrini), que logo após uma perda passa por um estranho e inexplicável processo de metamorfose, vendo seu corpo transformar-se em uma estrutura vegetal. Prestes a completar a transmutação, ela se despede de suas feições mundanas com uma conferência, refletindo sobre os aspectos extraordinários da experiência vivida por um corpo humano.
HISTÓRICO
Alessandra Negrini é atriz. Atuou em novelas e minisséries, como “Engraçadinha” (1998), filmes como “A Erva do Rato” (2008), de Júlio Bressane, e “O Abismo Prateado” (2013), de Karim Aïnouz. No teatro, atuou com diretores como Francisco Carlos (“Sonata Fantasma Bandeirante”) e Leonardo Medeiros (“A Senhora de Dubuque”).
Ester Laccava é atriz e bailarina. Entre seus trabalhos no teatro, estão “Garotas da Quadra” (2004), “A Festa de Abigaiú” (2007) e “Piscina sem Água” (2010). Em 2011, produziu e atuou em “A Árvore Seca”, pela qual foi indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz.
João Wainer é jornalista, fotógrafo e cineasta. Dirigiu os longas “PIXO” e “JUNHO”. Trabalhou no jornal Folha de S.Paulo por 20 anos, colaborou com publicações como Vice, New York Times, The Times, Rolling Stone e Trip. Atualmente, dirige filmes documentais e publicitários, além de projetos pessoais.
Silvia Gomez é dramaturga, jornalista e roteirista, autora de peças como “Mantenha Fora do Alcance do Bebê” (2015) e “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante” (2019). Desde 2017, dá aulas de dramaturgia em instituições como o CPT_SESC e, atualmente, coordena o Núcleo de Dramaturgia SESI-SP.
FICHA TÉCNICA
Texto: Silvia Gomez
Criação e roteirização: Ester Laccava
Direção: Ester Laccava e João Wainer
Elenco: Alessandra Negrini
Participação especial: Gui Calzavara
Cenário: Camila Schimidt
Figurinos: Ana Luiza Fay
Trilha sonora: Morris
Desenho de luz: Mirella Brandi
Assistente de direção: Elzeman Neves
Preparação corporal: Ana Paula Lopez
Maquiagem: Beto França
Peruca (caracterização): Emi Sato/Tisse Sato
Diretor técnico: André Prado
Contrarregra: Jeferson de Oliveira Santos
Cenotécnicos: José Alves da Hora, Patrick Lima dos Santos, Rafael Guirado Neto e Rafael Clemente
Técnicos de luz: Ari Nagô e Jomo Olaniyan da Silva Faustino
Motoristas caminhão: Marcos Araújo Honorato, Cláudio Garcia e Wilson Pereira Lima
Carregadores: Américo Dionísio, Elias Honorato dos Reis Araújo, Rafael Guirado Neto e Patrick Lima dos Santos
Motorista van: José Felisberto Neto
Seguranças da Bulla Company: Marcio Antonio Bullara, Alex Sandro Tomaz Afonso e
Rodrigo Nascimento Almeida
Catering: Pai de Saia
Assessoria de imprensa: Fernanda Teixeira
Artes Gráficas: Victor Bittow
Assistente administrativo: Rogério Prudêncio
Produtor local – Visconde de Mauá (RJ): Renato Diniz Bento
Produção executiva: Heloisa Andersen
Gestão de projeto: Luana Gorayeb
Direção de produção: Gabriel Fontes Paiva
Realização: Fontes Realizações Artísticas
Produtores associados: Alessandra Negrini e Gabriel Fontes Paiva
EQUIPE DE FILMAGEM
Direção: João Wainer
Montagem e codireção: Cesar Gananian
Direção de fotografia: Isadora Brant
Assistência de direção: Karine Damiani
Segunda câmera: Giovanna Pontarelli
Som direto: Felipeh Silva
Coordenação de operações: Frederico Kesselring
Assistência de fotografia: Uerlem Queiroz
Animações: Marina Quintanilla
Tratamento de cor: Gabriel Ranzani
Composição de imagens: Jr Polenga
Coordenador de pós-produção: Frederico Kesselring
Produção executiva: Roberto T Oliveira e Camila Villas Boas
Filmado no Teatro FAAP
Imagens externas em Visconde de Mauá (RJ) e cidade de São Paulo
EQUIPE FAAP
Diretora: Claudia Hamra
Assistentes: Denis Cordeiro, Rita de Cássia Rodrigues e Wilson Marques
Auxiliares de Atividades Teatrais FAAP: Henrique de Moraes Gonçalves e Leandro Lima da Silva
Bilheteiro FAAP: Bruno Rocco
Atendente: Thayannen Kelly Azevedo Feitosa
Luz: Dos Santos Iluminação
Som: MC Som
Patrocínio: UOL
Apoio: Teatro FAAP
Agradecimentos: Banheiras DOKA, Rochele Alves, Priscila Jorge, Seu Jorge, Flavio Abreu, Hermeto Pascoal
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DELIRAR O RACIAL
Davi Pontes e Wallace Ferreira
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
SINOPSE
Nesta obra experimental, Davi Pontes e Wallace Ferreira lidam com a incerteza, a desordem e o provisório para pensar uma ética fora do tempo para vidas negras. A dupla se aproxima das ideias da artista e filósofa Denise Ferreira da Silva – que pensa a racialidade não como algo histórico, mas como um evento descolado do tempo. Somam-se a isso preceitos da física quântica e da matemática, como conectivo bicondicional (↔), para pensar a equação: racial ↔ ️não local. É uma lógica que anula as convenções de espaço-tempo e imagina outra realidade, um universo em que todas as partículas coexistem, sem o fantasma da linearidade. Assim, no galpão onde acontece a performance, o tempo é distendido, suspenso, e a paisagem sonora acentua o aspecto sensorial do trabalho, que mescla movimentos e reflexões, narradas pela voz em off de Davi.
HISTÓRICO
Davi Pontes é artista, coreógrafo e pesquisador, formado em Artes pela Universidade Federal Fluminense. A partir de uma pesquisa corporal, sua prática carrega o constante desafio de posicionar a coreografia para responder às suas próprias condições onto-epistemológicas, atender politicamente diante das condições em que está sendo praticada. O artista tem dedicado a sua prática em aprofundar os conceitos de racialidade, coreografia e autodefesa e dos seus funcionamentos a partir da ideia de arquivo contidas na produção da história.
Wallace Ferreira é artista da dança, performer e artista visual. Através de práticas indisciplinares, trabalha uma obsessão em adentrar camadas do invisível, habitando as fragilidades, acúmulo de movimentos que desejam borrar certezas e disputar narrativas. Trair as palavras e produzir imagens para tocar com os olhos. Movida pelos desafios de tensionar o presente, desde 2017 tem apresentado seus trabalhos em galerias de arte, festivais nacionais e internacionais.
FICHA TÉCNICA
Direção: Davi Pontes e Wallace Ferreira
Câmera e edição: Matheus Freitas
Trilha Musical e Sound Design: PODESERDESLIGADO
Voz: Davi Pontes
3D: Gabriel Junqueira
Som: Nuno Q Ramalho
Direção de Arte e luz: Iagor Peres
Styling: Iah Bahia
Produção de Set: Idra Maria Mamba Negra
Apoio de Set: Gabe Arnaudin
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DESFAZENDA – ME ENTERREM FORA DESSE LUGAR
O Bonde
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS
SINOPSE
A história retratada no documentário “Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil”, sobre nazistas brasileiros que retiraram 50 meninos negros de um orfanato para serem escravizados, é o ponto de partida desta peça-filme. Aqui, a narrativa se concentra nos personagens 12, 13, 23 e 40, pessoas pretas que, quando crianças, foram salvas da guerra por um padre branco. Numa linguagem de spoken word, com poucos elementos em cena, os quatro contam sua rotina na fazenda onde vivem, cuidam das tarefas diárias e são supervisionados por Zero. Mas nesse ambiente isolado, o padre nunca sai da capela, a guerra nunca atingiu a fazenda, e sempre que os porquês são questionados, o sino soa e tudo volta a ser como antes (quase sempre).
HISTÓRICO
Fundado em 2017, O Bonde é um coletivo de teatro formado por artistas negros e periféricos, oriundos da Escola Livre de Teatro de Santo André. Tem como pesquisa de linguagem o teatro negro e suas diásporas contemporâneas que reverberam materialidades invisibilizadas, não vistas no fazer teatral, a investigação sobre o corpo negro periférico e a construção de um imaginário antirracista e potente a diversas formas de representatividade. Entre seus trabalhos estão o espetáculo infantil “Quando Eu Morrer, Vou Contar Tudo a Deus” (2019), sobre a história real de Abou, um menino negro de 8 anos que foi encontrado dentro de uma mala quando cruzava a fronteira entre África e Europa, e a peça-filme “Desfazenda – Me Enterrem Fora Desse Lugar” (2021).
FICHA TÉCNICA
Direção: Roberta Estrela D’Alva
Dramaturgia: Lucas Moura
Direção musical: Dani Nega
Elenco: Ailton Barros, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves
Vozes Mãe e Criança: Grace Passô e Negra Rosa
Direção de imagem e montagem: Gabriela Miranda e Matheus Brant
Direção de fotografia: Matheus Brant
Consultoria artística: Daniel Lima
Som direto: Ruben Vals
Treinamento e desenho de spoken word: Roberta Estrela D’Alva
Produção musical: Dani Nega
Músicas “Saci” e “Tocar o Gado”: Dani Nega e Lucas Moura
Figurino: Ailton Barros
Desenvolvimento de figurino: Leonardo Carvalho
Marcação de cor: Lucas Silva Campos e Samira França
Operação de câmera e efeitos óticos: Isadora Brant
Design gráfico: Tide Gugliano
Fotos: David Costa, Isadora Brant, José de Holanda e Tide Gugliano
Legendas: Francisco Grasso
Desenho de luz: Matheus Brant
Operação de luz: Gabriele Souza
Técnica de iluminação e traquitanas: Giovanna Kelly
Produção: Corpo Rastreado – Graci Fiori
Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Carol Zeferino e Daniele
Valério
Realização: O Bonde
Dramaturgia livremente inspirada no filme “Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil”, de Belisário Franca
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GLITCH
Flavia Pinheiro
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
SINOPSE
O trabalho da recifense Flavia Pinheiro busca traduzir o estado de transformação gerado pelo encontro com a multiplicidade, com indivíduos de identidade fluida. Para tanto, ela parte da ideia de glitch, termo usado para definir falhas de curta duração em sistemas, e investiga como corpos queer, desobedientes, podem hackear e desestabilizar sistemas hegemônicos de poder. Em cena, performers distintos trazem suas individualidades, em coreografias variadas, mas essa coletividade causa pequenos defeitos e momentos de colapso sobre o palco.
HISTÓRICO
Flavia Pinheiro é performer, coreógrafa e artista visual. Seus trabalhos envolvem o corpo em movimento em relação a diferentes dispositivos e investiga as relações de força e poder do neoliberalismo hegemônico corporeificadas através do intenso e ordinário treinamento para o fim do mundo. Ela cria imagens, programas de performance, scores, instalações, vídeos e intervenções urbanas como utopias da prática: “Dançar para não morrer!”. Participou de festivais e projetos nacionais e internacionais com trabalhos como “Contato Sonoro” e “Como Manter-se Vivo”. Em 2021, Flavia realiza mestrado na DAS Choreography, em Amsterdã.
FICHA TÉCNICA
Criação: Flavia Pinheiro
Colaboração artística: Tom Oliver Jacobson
Performers: Agnė Auželytė, Ciro Goudsmit (Zero), Dora Brkarić, Flavia Pinheiro, Gabriel de Oliveira, Sára Korom (Sashu), YuJing LIU (Hugo)
Músico: Gabriel de Oliveira
Mentores da pesquisa: Andre Lepecki e Pedro Manoel
Música: Hedra Rockenbach
Imagens: Neda Ruzheva e Antonia Pushkareva
Edição: Tom Oliver Jacobson
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HOMEM TORTO
Eduardo Fukushima
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
SINOPSE
O solo de Eduardo Fukushima foi criado em 2013, em Veneza, para a sala Cenacolo Palladiano, antigo refeitório beneditino onde Paolo Veronese pintou a obra “Casamento em Caná” no século 16. A coreografia faz oposição à grandiosidade e às linhas retas desse lugar. É uma dança quebrada, desalinhada e vibracional, uma constante caminhada no desequilíbrio. O trabalho foi posteriormente recriado para espaços alternativos e gravado na Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo. O espetáculo, que presencialmente tem um caráter de lateralidade, assume no vídeo outro ponto de vista, o da frontalidade.
HISTÓRICO
Eduardo Fukushima é dançarino, performer, coreógrafo, diretor e professor, graduado em Comunicação das Artes do Corpo na PUC- SP. Dentre suas principais criações estão os solos “Entre Contenções” (2008), “Como Superar o Grande Cansaço?” (2009) e “Homem Torto” (2014). Vem colaborando com as artistas Beatriz Sano, Júlia Rocha, Isabel R. Monteiro, Hideki Matsuka, Rodolphe Alexis e Miguel Caldas e circulando seus trabalhos pelo Brasil, América do Sul, Europa e Ásia. Colabora com a companhia japonesa de teatro Okazaki Art Theatre de Yudai Kamisato. Em 2012 recebeu o Prêmio Rolex Mentor & Protégé Arts Initiative, tendo como mentor o coreógrafo Lin Hwai-min, fundador da Cloud Gate Dance Theatre of Taiwan. Em 2020, adentrou a pesquisa audiovisual em dança, e dentre suas principais criações estão a vídeo-performance “Silêncio”, para o Museu da Língua Portuguesa, pela qual recebeu o Prêmio APCA de criação em dança. Em 2021, dirigiu e editou os vídeos: “CANTOS”, para a performer August Lui, no Outros Festival de Artes, e “O QUE MANCHA”, com Beatriz Sano. É artista orientador no programa Qualificação das Artes da Secretária e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo.
FICHA TÉCNICA
Concepção, direção-geral e dança: Eduardo Fukushima
Direção: Eduardo Fukushima y Pedro Nishi
Composição musical: Tom Monteiro com adaptação de Chico Leibholz
Edição: Pedro Nishi
Fotografia: Lucas Silva Campos
Iluminação para o vídeo: Igor Sane
Produção: Carolina Goulart
Coprodução: Festival Loft 2020 | Fuera del lugar.
Agradecimentos: Beatriz Sano, Hideki Matuka, Júlia Rocha, João Victor Velame, Marcos Moreno e toda equipe da Oficina Cultural Oswald de Andrade
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IN.VERTER À DERIVA
Cia. Les Commediens Tropicales
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
SINOPSE
Experimento cênico audiovisual, híbrido entre documentário e ficção, o trabalho é um desdobramento do espetáculo “(ver[ ]ter) à deriva”, da Cia. Les Commediens Tropicales, composto de intervenções em espaços públicos que dialogam com o silêncio das imagens de uma metrópole. No vídeo, registros de arquivo das apresentações, feitas ao longo dos dez anos da obra original, foram somadas a gravações de novas ações, adaptadas para o contexto da pandemia. Imbuídos das ferramentas e conceitos da pós-produção em arte presentes na concepção do “(ver[ ]ter)” original, os artistas da companhia, ao lado do Quarteto À Deriva e da Bruta Flor Filmes, propõem a novas imagens, novas questões e novos modos de existir e produzir teatro contemporâneo.
HISTÓRICO
Criada em 2003, dentro do curso de Artes Cênicas da Unicamp, em Campinas, a Cia. Les Commediens Tropicales está radicada na capital paulista desde 2005. O grupo trabalha na interseção de linguagens: teatro, dança, música, performance, videoarte e intervenção urbana. Atualmente, é formada pelos artistas Carlos Canhameiro, Paula Mirham, Rodrigo Bianchini, Michele Navarro, Daniel Gonzalez e Tetembua Dandara. Ao longo da trajetória do grupo, são diversas as peças realizadas: “Galvez Imperador do Acre”; “CHALAÇA a peça”; “A Última Quimera”; “2º D.Pedro 2º”; “O Pato Selvagem”; “Concílio da Destruição”; “GUERRA sem Batalha”; “MAUSER de garagem”; “BAAL.material”; e “MEDUSA concreta”.
FICHA TÉCNICA
Encenação: Cia LCT, Quarteto À Deriva e Bruta Flor Filmes
Elenco, direção e música: Cia. LCT e quarteto À Deriva – Beto Sporleder, Carlos Canhameiro, Daniel Gonzalez, Daniel Muller, Guilherme Marques, Michele Navarro, Paula Mirhan, Rodrigo Bianchini, Rui Barossi e Tetembua Dandara
Direção audiovisual e montagem: Bruna Lessa
Direção de fotografia: Cacá Bernardes
Edição de som e mixagem: Rui Barossi
Drones: Sóllon Rodrigues
Assistente de Câmera: Cauê Gouveia
Som direto: Carina Iglecias
Técnicos de cena: Cauê Gouveia e Matias Arce
Técnico de som: Ivan Liberato
Consultoria de imagem: Mônica Abed
Adereços: José Valdir Albuquerque
Produção: Cia. LCT e Mariana Pessoa
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MARISE MAUÉS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
SINOPSE
A artista Marise Maués apresenta quatro performances em vídeo, nas quais investiga questões diversas do território paraense. Em “Nóstos”, gravada na ilha ribeirinha de Maracapucu Miri, no município de Abaetetuba, ela se depara com um velho pé de mututi que emerge do leito do igarapé e eterniza sua existência naquela árvore, cosendo-lhe vestes e envolvendo seu corpo. O local também é cenário de “Loess”, em que Marise se posiciona na água, recebendo o fluxo de duas marés, uma de enchente e uma de vazante. A ideia é instigar a leitura do homem contemporâneo como um ser loess, passível de múltiplas identidades, formado de camadas que se sobrepõem ao longo do tempo. Já “Kali” discute as ruínas de Belém a partir da carcaça do casarão Camelier. Dentro do imóvel já esquecido, vemos uma figura feminina cujo corpo é descarnado pelo tempo e pela umidade. A capital paraense e sua degradação também são tema de “Paisagem Derruída”, realizada em 2018 no complexo do Ver-o-Peso. Na ação, a artista goteja sobre seu corpo a água poluída do rio que banha a cidade.
HISTÓRICO
Marise Maués Gomes é artista visual, nascida em Abaetetuba, no estado do Pará. Graduada em Geografia pela UFPA, é mestra em Artes Visuais pela mesma universidade. Desenvolve projetos em performance e fotografia, com ênfase na criação de narrativas visuais e ações performáticas em consonância com arte contemporânea. Sua pesquisa pensa temas como as relações sociais e políticas na Amazônia paraense, ancestralidade, meio ambiente, memória, patrimônio e questões de gênero. Possui participação em salões de arte em Belém, Goiânia, São Paulo, Montevidéu (Uruguai) e Marburg (Alemanha). Recebeu o VI Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia.
FICHA TÉCNICA
LOESS
Ano: 2015
Concepção e performance: Marise Maués
Direção de fotografia e montagem: Pedro Rodrigues
Produção de trilha sonora original: Leonardo Pratagy e Ramón Rivera
KALI
Ano: 2016
Produção: Coletivo CêsBixo
Performance: Marise Maués
Direção de fotografia e montagem: Pedro Rodrigues e Bruno Leite
Iluminação: Patrícia Gondim
Figurino: Susanne Dias
Produção de trilha sonora original: Leonardo Pratagy
NÓSTOS
Ano: 2014
Concepção e performance: Marise Maués
Direção de fotografia e montagem: Pedro Rodrigues
Produção de trilha sonora original: Ramón Rivera
PAISAGEM DERRUÍDA
Ano: 2018
Concepção e performance: Marise Maués
Direção de fotografia e montagem: Pedro Rodrigues
Produção de trilha sonora original: Leonardo Pratagy
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SERENATAS DANÇADAS
Soraya Portela
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
SINOPSE
Num mundo em adoecimento coletivo, com relações desintegradas, o esquecimento é mais firme do que nunca. Partindo desse cenário, o filme coloca em cena quatro senhoras do nordeste brasileiro, que articulam e comemoram o encontro entre suas memórias, suas paisagens íntimas e seus desejos. Sobreviventes a uma pandemia e transitando entre tempos, realidades comuns, desejos e lugares, elas dançam como se existisse o amanhã. O trabalho ficcionaliza de forma humorada o cotidiano fabulado por Lara Luz, Vera Lu, Tetê Souza e Raimunda Flor do Campo, que dançam em serenata e criam outras versões de si mesmas.
HISTÓRICO
Soraya Portela é artista e educadora. Pesquisa modos colaborativos de gestão, criação e aprendizagem em dança a partir da infância e velhice. Faz a direção e curadoria dos projetos do Canteiro, plataforma de criação e articulação de projetos culturais em THE/PI, como TRISCA – Festival de Arte com Criança e Dança das Antigas, invenções artísticas-pedagógicas com a velhice. Integrou o Projeto Núcleo do Dirceu/Galpão do Dirceu, plataforma de pesquisa e criação em arte contemporânea, concebido por Marcelo Evelin.
FICHA TÉCNICA
Criação e direção artística: Soraya Portela
Dramaturgia: Carolina Mendonça
Assistência de direção: Anita Gallardo
Direção de fotografia e edição: Tássia Araújo
Produção & narrativas digitais: Layane Holanda
Cocriação e performance: Lara Luz, Tetê Souza, Vera Lu e Raimunda Flor do Campo
Assistência de câmera: Karystom Soares
Sound design: Patota & suingue de umbigada
Styling: Danton Brando
Design gráfico: Calleb Henrique
Gerência financeira: Humilde Alves
Finalização: Clandestina Filmes
Realização: Canteiro @canteiroteresina
Apoio: Escola Estadual de Dança Lenir Argento
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VAPOR
Original Bomber Crew
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
SINOPSE
Nos becos de Teresina e de outras cidades brasileiras, “vapor” é uma gíria que significa sumir. Refere-se àquele morador da quebrada que morre, evapora sem que a sociedade se importe. É também o responsável pela venda ilícita aos consumidores. É olheiro que vigia a favela e avisa toda a rede, por meio de fogos de artifício ou rádio comunicador. Está entre os mais vulneráveis pela ação policial, executado na juventude. Neste trabalho, dividido em cinco episódios, os artistas do Original Bomber Crew performam em espaços abandonados da capital piauiense, evidenciando um forçado e contínuo estado de fuga, de refúgio, de necessidade de abrigo. Nesse trânsito entre diferentes arquiteturas, o coletivo fala do direito universal à moradia, da ideia de propriedade, de quem migra, invade e ocupa, em movimentos-táticas de sobrevida e de elaboração de sua existência.
HISTÓRICO
Original Bomber Crew é uma organização de práticas, pesquisa e produção da cultura hip-hop. Ativo desde 2005, é referência no Piauí no trabalho de formação em dança de rua. Com participações em festivais, batalhas e encontros nacionais e internacionais, atualmente ocupa a Casa do Hip Hop, em Teresina, junto a outros artistas da cidade. O grupo desenvolve espetáculos, performances, batalhas, intervenções urbanas, festivais e oficinas de dança no Piauí e em estados vizinhos.
FICHA TÉCNICA
Concepção e direção: Allexandre Bomber
Direção e criação em vídeo: Maurício Pokemon
Criação e performance: Allexandre Bomber, César Costa, Javé Montuchô, Malcom Jefferson, Maurício Pokemon e Phillip Marinho
Participações: Kasa, Maria Lúcia Oliveira, Nego Bispo, Raimunda Gomes da Silva e Vine Silva
Colaboração artística e mídias sociais: Cleyde Silva
Pesquisa sonora: César Costa e Javé Montuchô
Trilha e edição: Javé Montuchô
Tipografia: Malcom Jefferson
Design gráfico: Malcom Jefferson e Maurício Pokemon
Direção de produção: Regina Veloso
Assistência administrativa: Humilde Alves
Realização: Original Bomber Crew e Casa de Produção|CAMPO arte contemporânea
Coprodução: Festival Panorama Raft, Bates Dance Festival, CAC Contemporary Arts Center, Centre Chorégraphique National de Caen en Normandie, Charleroi Danse, DanseHallerne, FTA – Festival Transamériques, Gessnerallee, HAU Hebbel am Ufer, In Between Time, PACT Zollverein, Points Communs – Nouvelle scène nationale de Cergy-Pontoise / Val d’Oise, SESC São Paulo, Teatro Municipal do Porto, Trajal Harrel / Tickle the Sleeping Giant Inc., Hyperjetlag Arts, Voo?uit, Walker Art Center”
Agradecimentos: Adenilson Santana/Rato, Bruno Moreno, David Allan, Davi Silva, Gui de Areia e nossas crianças ngelo, Benjamin, Bento, Francisco, Mauê, Pedro Bernardo, Ravi e Theo.
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BOCA DE FERRO
Marcela Levi e Lucía Russo
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
SINOPSE
Inspirado pela paisagem sonora de Belém – “boca de de ferro” é como eram chamados os alto-falantes da cidade nos anos 1950 –, o espetáculo traz um corpo guiado pelo som. Em cena, o performer paraense Ícaro dos Passos Gaya traz referências à música tecnobrega e tem seu corpo traduzido em suor, transtornado por sons díspares, descolado da afirmação de identidade. Trata-se de uma dança-rapsódia furiosa, emanada por um corpo repleto de contradições. Além da musicalidade do Pará, a coreografia de Marcela Levi e Lucía Russo também trabalha inspirações como O Inferno de “A Divina Comédia”, de Dante, “Macunaíma”, de Mário de Andrade, o universo trans e até mesmo os memes de internet.
HISTÓRICO
As coreógrafas Marcela Levi, carioca, e Lucía Russo, argentina radicada no Rio de Janeiro, fundaram a Improvável Produções em 2010. As artistas apostam em um projeto de autoria compartilhada, buscando uma direção que aponta para um regime de sentido aberto, abarcando diferentes posições inventivas que se entrecruzam em um processo que acolhe linhas desviantes, dissenso e diferenças internas como uma força crítica construtiva, e não como polaridades contraditórias e autoexcludentes. A Improvável Produções é responsável pela criação e produção das peças “Natureza Monstruosa”, “Mordedores e Deixa Arder”, e pela intervenção urbana “Sandwalk With Me”, entre outras.
FICHA TÉCNICA
Direção artística: Marcela Levi & Lucía Russo
Performance e cocriação: Ícaro dos Passos Gaya
Assistência: Tamires Costa
Desenho de luz: Isadora Giuntini e Catalina Fernández
Figurino: Levi e Russo
Desenho de som: toda a equipe
Vídeo: Tristán Pérez-Martín
Apoio/Residências artísticas: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro / Secretaria Municipal de Cultura, Consulado da Argentina no Rio de Janeiro, Espaço Cultural Sítio Canto da Sabiá, Festival Dança Gamboa, Espaço Graner, Sala Hiroshima e Sâlmon Festival
Difusão internacional: Something Great (Alemanha)
Realização artística e produção: Improvável Produções
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DINAMARCA
Magiluth
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
SINOPSE
Um grupo de amigos da mais alta nobreza está reunido à mesa. Eles celebram os tempos, o momento presente e o “aqui”. Dentro de seus círculos de felicidades regradas, continuam esse tipo de vida, nas quais não existem “questões” e o que mais precisam é manter o seu status quo. Inspirado em “Hamlet”, de William Shakespeare, o espetáculo propõe, a partir da ficção, uma reflexão sobre o fenômeno das bolhas sociais. Esta é a segunda parte de uma trilogia iniciada com o “O Ano em que Sonhamos Perigosamente” (2015), no qual o grupo investigou um momento histórico de explosão de movimentos emancipatórios pelo mundo. Em “Dinamarca”, o coletivo volta o seu olhar para outro recorte social, alheio aos movimentos de contestação, mas também importante na construção desse inflamável quebra-cabeça.
HISTÓRICO
Fundado em 2004 na UFPE, o Grupo Magiluth desenvolve um trabalho continuado de pesquisa e experimentação, em constante diálogo com o presente. Com nova sede no coração da capital pernambucana, realiza colaborativamente diversas ações nos eixos de pesquisa, criação e formação artística, em constante diálogo com o território em que está inserido. Possui em seu histórico espetáculos fundamentados em princípios da criação teatral independente, de realização contínua e com intenso aprofundamento na busca pela qualidade estética. Entre eles: “Corra” (2007), “1 Torto” (2010), “O Canto de Gregório” (2011), “Aquilo que o meu olhar guardou para você” (2012), “O Ano em que Sonhamos Perigosamente” (2015), “Dinamarca” (2017) e “Apenas o Fim do mundo” (2019). Em 2020 e 2021, desenvolveu três Experimentos Sensoriais em Confinamento concebidos especificamente para o momento de distanciamento social, “Tudo que Coube numa VHS”, “Todas as Histórias Possíveis” e “Virá”.
FICHA TÉCNICA
Direção: Pedro Wagner
Dramaturgia: Giordano Castro
Atores: Bruno Parmera, Erivaldo Oliveira, Giordano Castro, Mário Sergio Cabral e Lucas Torres
Stand in: Rafael Cavalcanti
Desenho de som: Miguel Mendes e Tomás Brandão (PACHKA)
Desenho de luz: Grupo Magiluth
Direção de Arte: Guilherme Luigi
Produção: Amanda Dias Leite
Fotografia: Bruna Valença e Danilo Galvão
Design Gráfico: Guilherme Luigi
Técnico: Lucas Torres
Realização: Grupo Magiluth
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MANIFESTO TRANSPOFÁGICO
Renata Carvalho
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
SINOPSE
A história do corpo travesti é narrada pela atriz Renata Carvalho. Em cena, ela lança um manifesto sobre o nascimento desses corpos, mostrando a construção social e a criminalização que os permeiam, do imaginário à concretude, e nos convida a observar seu corpo travesti. Essa pesquisa, chamada de Transpologia, foi iniciada em 2007, quando Renata Carvalho tornou-se agente de prevenção voluntária de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), hepatites e tuberculose. Por 11 anos, ela trabalhou especificamente com travestis e mulheres trans na prostituição, em Santos, São Paulo. A partir dessa experiência, em 2012, ela levou aos palcos o solo “Dentro de Mim Mora Outra”, no qual contava sua vida e travestilidade. Desde então, vem reunindo histórias sobre o tema e desenvolvendo a temática em cena.
HISTÓRICO
Renata Carvalho é atriz, dramaturga, diretora e transpóloga. Fundou o Coletivo T – primeiro grupo a ser formado integralmente por artistas trans em São Paulo – e o MONART (Movimento Nacional de Artistas Trans), que, em 2017, lançou o Manifesto Representatividade Trans. Em 2012, participou dos trabalhos “ZONA!”, “Projeto Bispo” e “Nossa Vida Como Ela É”, além de produções realizadas na televisão e no cinema. Atuou em “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu” (que foi alvo de diversas censuras no Brasil) e “Domínio Público” (montagem que reuniu no palco quatro artistas brasileiros alvos de ataques em 2017). Seu espetáculo “Manifesto Transpofágico”, uma coprodução entre o Risco Festival, a Corpo Rastreado e a MITsp, estreou na Mostra em 2019.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e atuação: Renata Carvalho
Direção: Luiz Fernando Marques
Iluminação: Wagner Antônio
Vídeo-arte: Cecília lucchesi
Adaptação de luz e operação: Juliana Augusta
Produção: Rodrigo Fidelis – Corpo Rastreado
Coprodução: MITsp e Risco Festival
Difusão: Corpo a fora
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PROTOCOLO ELEFANTE
Grupo Cena 11 Cia. de Dança
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
SINOPSE
A partir da imagem de um elefante que, na iminência de sua morte, busca o isolamento, o trabalho propõe uma metáfora sobre a separação e o exílio. Uma investigação sobre o modo como as pessoas, os comportamentos, as línguas, os afetos, os objetos e as relações interpessoais são afetadas quando nos distanciamos do contexto com o qual já estamos familiarizados. Nessa investigação, o grupo se questiona o que significa pertencer e qual a definição de identidade. O sentimento de falta é traduzido numa coreografia em que os performers parecem distorcer seus corpos e lançam-se no espaço em giros, quedas, inclinações e torções
HISTÓRICO
O Grupo Cena 11 desenvolve e compartilha ferramentas técnicas fundamentadas nas relações entre corpo, ambiente, sujeito e objeto como variáveis de um mesmo sistema vivo, que existe enquanto dança. Seus projetos confluem teoria e prática no entendimento de dança e atravessam as definições de corpo, tratando tecnologia como sua extensão e expansão. Um núcleo de criação com formação em várias áreas compõe a base para uma produção artística na qual a ideia ganha materialidade e se organiza como movimento. Em 2014, o Cena 11 recebeu do Ministério da Cultura e Governo Federal a Ordem do Mérito Cultural; e foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) em 2014, 2012, 2007 e 1997.
FICHA TÉCNICA
Criação, direção e coreografia: Alejandro Ahmed
Criação e performance: Aline Blasius, Edú Reis Neto, Hedra Rockenbach, Jussara Belchior, Karin Serafin, Marcos Klann, Mariana Romagnani e Natascha Zacheo
Direção de trilha, iluminação e performance: Hedra Rockenbach
Assistência de criação: Mariana Romagnani
Direção de figurino e assistência de direção: Karin Serafin
Assistência de ensaio e preparação técnica: Malu Rabelo
Artistas convidados etapa espelho: Wagner Schwartz, Michelle Moura e Eduardo Fukushima.
Produção: Gabi Gonçalves
Elementos de cena: Roberto Gorgatti
Sede e preparação técnica: Jurerê Sports Center
Solilóquio: Alejandro Ahmed, Aline Blasius, Anderson do Carmo, Edú Reis Neto, Hedra Rockenbach, Jussara Belchior, Karin Serafin, Malu Rabelo, Marcos Klann e Mariana Romagnani.
Livro Rumor: Pedro Franz e Grupo Cena 11
Artista convidada Solilóquio/2015 e Residência Vestígio e continuidade 2016: Priscilla Menezes.
Design Gráfico: BALACLAVA Studio
Residência Vestígio e Continuidade: Bienal Sesc de Dança 2015. Sesc Consolação 2016.
Projeto Selecionado Rumos Itaú Cultural
Este projeto foi contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2014
Projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, Funcultural e Edital Elisabete Anderele/2014
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(VER[ ]TER) À DERIVA
Cia. Les Commediens Tropicales
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
SINOPSE
O espetáculo é formado por um conjunto de intervenções cênicas propostas para espaços externos e públicos, que dialogam com o silêncio das imagens expostas de uma metrópole, congregando diversas manifestações artísticas, como o grafite, a videoarte, a performance, o teatro, a dança, a música e as artes plásticas. Nas intervenções, os artistas invadem os espaços com sons, imagens, danças e ações criadas a partir das obras do artista britânico Banksy. A montagem também se inspira no questionamento edipiano “Para que ver, se já não poderia ver mais nada que fosse agradável aos meus olhos?”. Quatro das cenas foram propostas por artistas convidados – Andréia Yonashiro, Coletivo Bruto, Georgette Fadel e Tica Lemos. Os músicos do quarteto de jazz À Deriva executam a música ao vivo.
HISTÓRICO
Criada em 2003, dentro do curso de Artes Cênicas da Unicamp, em Campinas, a Cia. Les Commediens Tropicales está radicada na capital paulista desde 2005. O grupo trabalha na interseção de linguagens: teatro, dança, música, performance, videoarte e intervenção urbana. Atualmente, é formada pelos artistas Carlos Canhameiro, Paula Mirham, Rodrigo Bianchini, Michele Navarro, Daniel Gonzalez e Tetembua Dandara. Ao longo da trajetória do grupo, são diversas as peças realizadas: “Galvez Imperador do Acre”; “CHALAÇA a peça”; “A Última Quimera”; “2º D.Pedro 2º”; “O Pato Selvagem”; “Concílio da Destruição”; “GUERRA sem Batalha”; “MAUSER de garagem”; “BAAL.material”; e “MEDUSA concreta”.
FICHA TÉCNICA
Encenação: Cia. Les Commediens Tropicales, Quarteto à Deriva e artistas convidados: Andréia Yonashiro, Coletivo Bruto, Georgette Fadel e Tica Lemos
Elenco: Carlos Canhameiro, Daniel Gonzalez, Michele Navarro, Paula Mirhan, Rodrigo Bianchini e Tetembua Dandara
Músicos: Quarteto À Deriva (Beto Sporleder, Daniel Muller, Guilherme Marques e Rui Barossi)
Trilha sonora: Cia. Les Commediens Tropicales e quarteto À Deriva
Assessoria de imagem: Mônica Zaher
Cenografia: José Valdir Albuquerque
Produção: Cia. Les Commediens Tropicales e Mariana Pessoa
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VESTÍGIOS
Marta Soares
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
SINOPSE
“Vestígios” parte dos aspectos monumentais dos sambaquis, sítios indígenas pré-históricos encontrados no litoral do Brasil. Para a pesquisa, a performer fez imersões físicas em cemitérios indígenas pré-históricos na região de Laguna, em Santa Catarina. Ao resgatar a memória ancestral pré-colonial, a instalação coreográfica propõe uma reflexão sobre a necessidade de trazer à tona, no campo das artes e da vida, as forças de criação e de resistência que operam por meio do corpo vibrátil. O espetáculo é uma tentativa de tornar o invisível sensível, ou seja, tornar perceptíveis os aspectos simbólicos e sagrados dos sambaquis que foram perdidos no tempo.
HISTÓRICO
A coreógrafa e bailarina Marta Soares desenvolve trabalhos que pesquisam possibilidades de interseções entre a dança, as artes visuais (vídeo e instalação), a arte performática e a música (espaços sonoros). Vencedora de diversos prêmios APCA na área da dança, estudou com Maria Duscheness (introdutora do método Laban no Brasil), com Kazuo Ohno (um dos criadores da dança Butoh) e com a performer e diretora Lee Nagrin (membro do grupo The House, dirigido por Meredith Monk). Marta Soares possui graduação em Bachelor of Arts – State University of New York (1993), mestrado em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000) e é doutora em Psicologia Clínica pelo Núcleo de Estudos da Subjetividade da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2012). Além de “O Banho” e “Vestígios”, entre as produções realizadas por ela destacam-se: “Bondages”; “Deslocamentos”; “Um Corpo que Não Aguenta Mais”; “206”; “O Homem de Jasmim”; “Formless” e “Les Poupées”.
FICHA TÉCNICA
Concepção, direção e performance: Marta Soares
Desenho de som: Lívio Tragtenberg
Captação de som: Fernando Mastrocolla de Almeida
Desenho de luz: André Boll
Espaço cenográfico: Renato Bolelli Rebouças
Assistente de cenografia: Beto Guilguer
Vídeo: Leandro Lima
Fotografia do vídeo: Ding Musa
Assistente de palco: Manuel Fabrício
Cenotécnico: Valdeniro Paes
Produção: Cais Produção Cultural
Produtores: Beto de Faria e José Renato de Fonseca de Almeida
Este trabalho foi realizado com o subsídio do Programa Rumos Dança do Itaú Cultural 2009/2010 e do VII Programa Municipal de Fomento à Dança da Secretaria da Cultura da Cidade de São Paulo
LANÇAMENTOS DE LIVROS
“A Árvore” e “By Heart e Outras Peças”
INFORMAÇÕES
Escrita por Silvia Gomez, a dramaturgia de “A Árvore”, espetáculo que integra a programação da Plataforma Brasil, ganha edição em livro pela editora Cobogó. Para marcar o lançamento, a autora se reúne com a dramaturga Marici Salomão e com o crítico Rodrigo Nascimento num bate-papo, ao vivo, no dia 2 de dezembro, às 19h. Outro lançamento, “By Heart e Outras Peças” (editora 34), de Tiago Rodrigues, é celebrado com uma fala do ator, diretor e dramaturgo português, que comenta seus escritos e seus processos artísticos. Ele conversa com a atriz Martha Nowill e com Leonardo Gandolfi, autor do posfácio do livro. O vídeo ficará disponível a partir de 1° de dezembro.